Problemas Médicos Associados à Síndrome de Prader-Willi

Nesta página reunimos informação e recursos relativos aos problemas médicos mais frequentemente associados à síndrome de Prader-Willi.

Na página serão abordados os principais problemas médicos associados à Síndrome de Prader-Willi: défice de hormona de crescimento, questões de saúde mental, alterações no desenvolvimento hormonal e sexualidade, problemas gastrointestinais e presença de traços de autismo.
Convidamos os visitantes a consultar igualmente as secções de Especialidades Médicas e Terapias e de Informação para Pais, onde se encontra disponível conteúdo complementar de caráter clínico e orientador.

Como é feito o diagnóstico?

Hormona de Crescimento

Na síndrome de Prader-Willi, é frequente a deficiência de hormona de crescimento, o que contribui para baixa estatura, excesso de gordura corporal, pouca massa muscular e fragilidade óssea. O tratamento com hormona de crescimento sintética é fundamental, pois ajuda a melhorar o crescimento, a força, a composição corporal e a qualidade de vida, tanto em crianças como em adultos.

Perturbações do Espectro do Autismo

Algumas pessoas com síndrome de Prader-Willi apresentam características do espectro do autismo, como dificuldades de comunicação, rigidez e desafios sociais, que podem agravar sintomas já existentes. A identificação precoce destes traços permite aplicar terapias e apoios especializados que melhoram a integração social e a qualidade de vida.

Sexualidade e Desenvolvimento Hormonal

Na Síndrome de Prader-Willi, o desenvolvimento hormonal e a sexualidade exigem acompanhamento especializado. Alterações hormonais podem afetar o crescimento, a puberdade e a fertilidade, tornando essencial o apoio médico regular. A sexualidade, por sua vez, deve ser abordada de forma positiva e adaptada, valorizando a dimensão afetiva, social e relacional.

Problemas Gastrointestinais

Os problemas gastrointestinais na Síndrome de Prader-Willi incluem hiperfagia persistente, esvaziamento gástrico retardado, refluxo gastroesofágico e obstipação intestinal crónica. Estas alterações podem conduzir a complicações graves, como distensão abdominal e ruptura gástrica. A gestão adequada exige vigilância clínica e acompanhamento multidisciplinar.